Os motores de pesquisa passaram por profundas transformações desde o início da Internet. Este artigo analisa o percurso dos motores de pesquisa desde o Web1 até ao Web3, destacando os principais desenvolvimentos e mudanças em cada fase.
A era Web1 marcou o surgimento dos motores de pesquisa. Estas ferramentas iniciais distinguiam-se pela simplicidade e pela capacidade de indexação limitada. Apesar das restrições, desempenharam um papel essencial ao ajudar os utilizadores a navegar numa Internet em rápida expansão.
Os motores de pesquisa mais relevantes desta época incluem:
O Web2 revolucionou a tecnologia de pesquisa, com a Google a assumir a liderança. O algoritmo PageRank da Google introduziu o conceito de classificação das páginas segundo relevância e autoridade, melhorando substancialmente a qualidade dos resultados.
Os principais intervenientes da era Web2 incluem:
Com a chegada do Web3, os motores de pesquisa evoluem para privilegiar a descentralização, a privacidade e o controlo do utilizador. Este novo paradigma pretende garantir uma experiência na Internet mais aberta e justa.
Entre os motores de pesquisa Web3 emergentes destacam-se:
A evolução dos motores de pesquisa é fundamental para navegar num espaço web cada vez mais complexo. Em 2025, a inteligência artificial e a tecnologia blockchain assumem papéis fundamentais na definição dos motores de pesquisa Web3. Estes avanços garantem resultados mais precisos, respondendo simultaneamente às preocupações com privacidade de dados e manipulação dos resultados.
A evolução dos motores de pesquisa, do Web1 ao Web3, reflete a própria transformação da Internet. Cada fase trouxe melhorias substanciais à tecnologia de pesquisa: desde a indexação básica do Web1, ao ranking por autoridade do Web2, e agora à abordagem descentralizada e centrada na privacidade do Web3. Com o contínuo progresso tecnológico, os motores de pesquisa tornar-se-ão ainda mais inteligentes, personalizados e respeitadores da privacidade dos utilizadores, desempenhando um papel decisivo na experiência digital.
Um motor de pesquisa Web3 permite encontrar informação na Internet descentralizada. Dá acesso a conteúdos indisponíveis nos motores de pesquisa Web2 tradicionais, operando sem intermediários.
Sim, existem navegadores Web3. Brave é um dos exemplos mais reconhecidos, permitindo aceder diretamente ao Web3 e às aplicações descentralizadas (DApps).
Não, o Chrome não é um navegador Web3 nativo. Contudo, pode aceder a funcionalidades Web3 através de extensões, facilitando a interação com aplicações descentralizadas.
Sim, a Google constituiu uma equipa dedicada a produto e engenharia Web3, oferecendo serviços de back-end para developers Web3, com o objetivo de competir neste mercado.